Novo mundo pós-pandemia aponta o valor das cidades f294o

Contexto Paulista

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COLUNA - Contexto Paulista 3g716p

Data 01/07/2020
Horário 09:08

Morar perto do trabalho, praticar o home office e fazer cursos a distância são tendências do "novo normal", o mundo pós-coronavírus, de acordo com o jornalista Clayton Melo, analista de tendências. As ideias foram publicadas no site "A Vida no Centro", focado no centro da cidade de São Paulo, e no portal global El País. Ele diz que a crise de saúde pública é definida por alguns pesquisadores como um reset, uma espécie de um divisor de águas, e lembra uma frase de Pete Lunn, chefe da unidade de pesquisa comportamental da Trinity College Dublin, em entrevista ao Newsday: "Uma crise como essa pode mudar valores. As crises obrigam as comunidades a se unirem e trabalharem mais como equipes, seja nos bairros, entre funcionários de empresas, seja o que for... E isso pode afetar os valores daqueles que vivem nesse período – assim como ocorre com as gerações que viveram guerras".

A vida local exaltada
Nesse mundo pós-pandemia, algumas das tendências que vieram para ficar reforçam o papel das cidades e da vida local. Com a crise econômica, por exemplo, as pessoas vão economizar mais e reavaliar seus hábitos, não apenas por dificuldades financeiras, mas como postura diante de novos valores de vida. A simplicidade como estilo e a necessidade de formas sustentáveis de consumo para preservar o planeta valorizarão a vida urbana comunitária.

Interdependência já era realidade
Confinadas em suas casas em razão da pandemia da Covid-19, as pessoas no mundo inteiro vão tomando consciência dos impactos do mundo globalizado sobre a rotina. A pandemia da Covid-19 é apenas um exemplo atualizado de uma interdependência entre as cidades e países, que na verdade começou a se acentuar a partir dos anos 1990 com a internet, o surgimento de empresas globais e a expansão das viagens aéreas. Um vírus na China confirmou algo já previsto por futurólogos: antes, a cidade era o mundo, mas agora o mundo é a cidade. A pandemia mudou o comportamento da maioria, mas não de forma temporária ou localizada. Demarcou uma nova era em todo o mundo.

"Nada do que foi será"
A pandemia mostra claramente que é antiquado, e até ingênuo, além de ineficaz, insistir na interpretação do mundo apenas com o olhar estritamente local, como se estivéssemos protegidos numa bolha tipo "cidade murada". Isso valia na Idade Média, e perdurou de forma relativa ao longo do século ado. Mas já antes da pandemia, o mundo não era mais "o mesmo de antigamente". A grande virada foi cantada nos anos 1990 por Lulu Santos ("Como uma onda") – Nada do que foi será/ De novo do jeito que já foi um dia. Desde o novo coronavírus na China, a partir de janeiro de 2020, à semelhança da famosa canção, ampliou-se a conscientização de que "o mundo nunca mais será o mesmo".

Visão global, ação local 
De forma acelerada, o planeta se transforma numa casa única, uma imensa morada coletiva. Sempre existirão as variações culturais entre regiões e países, mas o mundo, definitivamente, já é um só. Os conceitos de fronteiras entre cidades e países foram radicalmente modificados. Para que possamos usufruir dos benefícios dos avanços da tecnologia e ao mesmo tempo mitigar os novos problemas globais surgiram e vão surgir, precisaremos da chamada "visão global", mas com "ação local". Sem isso, estaremos autolimitados a uma observação do cenário parcial, aos fatos que se observam na rua, no bairro e na cidade, sem entender a razão do porquê de certos acontecimentos. Mais ainda, ficaremos alienados, sem instrumentos para o enfrentamento desses desafios e, consequentemente, para a adoção de soluções.

O Vale debate investimentos
No primeiro trimestre de 2020, foram 400 mil novos investidores na bolsa de valores no país. Em um cenário de incertezas, desafios e muitas mudanças em multimercados pós-Covid-19, será que as perspectivas de investimentos mudaram? Quais os melhores caminhos para fazer o dinheiro trabalhar para você daqui alguns anos e, além de quando começar, com quanto dá para começar? É o que Fernando Domingues, mestre em Economia e assessor financeiro na Ativa Investimentos, vai responder nesta quinta-feira, às 19h30, no Instagram do OVALE (@jornalovale), em entrevista com a apresentadora Maisa Dóris.

Economia criativa em destaque
O programa faz parte do 'Webinar Economia Criativa OVALE', realizado semanalmente pelo grupo O Vale, de São José dos Campos, da Rede APJ. A estreia se deu na noite do dia 14 de maio com a transmissão ao vivo no Instagram e repercutido nas redes sociais do jornal. "Foi um show de conteúdo", define Maísa. O objetivo da série é trazer destaques do cenário nacional e internacional para apoiar a transformação "da Nova Era que estamos vivendo", segundo o jornal.

I das Fake News
Ontem, foi realizada, em ambiente virtual, a primeira reunião da I (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembleia Legislativa de São Paulo, que tem como objetivo investigar casos de fake news nas eleições de 2018. Foram eleitos, de forma unânime, como presidente e vice-presidente, Caio França (PSB) e Maria Lúcia Amary (PSDB), respectivamente. O relator será o deputado Sargento Neri (Avante). O grupo vai se reunir para o planejamento dos trabalhos nesta sexta-feira, às 10h.

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