Primeiros socorros adequados evitam complicações e salvam vidas 5950y

Conforme CTB, populares presentes são obrigados a prestar ajuda, no entanto, é preciso adotar cuidados para não agravar estado das vítimas 28c5

REGIÃO - DA REDAÇÃO 6t3a5u

Data 19/05/2025
Horário 16:55
Foto: Freepik
Primeiros socorros podem salvar vidas no trânsito
Primeiros socorros podem salvar vidas no trânsito

Mais do que danos materiais, os acidentes de trânsito deixam marcas profundas na saúde, na qualidade de vida e nas famílias das vítimas. Durante o “Maio Amarelo”, campanha que chama atenção para atitudes seguras no trânsito, a mensagem é clara: cada gesto conta — da prevenção ao primeiro atendimento.

“O primeiro atendimento é de suma importância, pois é onde identificamos a gravidade e a intensidade do trauma sofrido pelas vítimas, podendo direcionar para centros mais complexos, em casos graves, e centros mais básicos, em casos mais leves”, conta o ortopedista cooperado da Unimed de Presidente Prudente, Caio Ceravolo Lemos, que também compõe a equipe de pronto-socorro.

Ao se envolver em um acidente de trânsito com vítimas — ou mesmo apenas presenciá-lo —, é essencial realizar ações de socorro. Conforme o artigo 304 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), a omissão é considerada crime, com pena de detenção de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave. Cada pessoa pode contribuir de acordo com o conhecimento que possui.

“Os populares que não têm treinamento nenhum de atendimento pré-hospitalar podem ajudar isolando e identificando a área para evitar novos acidentes e não agravar o estado das vítimas envolvidas, e evitar manipular qualquer uma das vítimas”, orienta o médico, destacando que a primeira coisa a se fazer é acionar o socorro via Corpo de Bombeiros ou Polícia Militar.

Condutas corretas w5t4l

Caio ainda explica que “o despreparo pode mudar todo o cenário do trauma e trazer graves complicações que poderiam ser evitadas por simplesmente não movimentar as vítimas”. Ele ressalta, ainda, que a comunicação e sinalização podem ajudar a salvar vidas.

Durante o acionamento, é importante manter a calma e contribuir com a comunicação entre a equipe de socorro, descrevendo corretamente o que ocorreu. “Não se deve tentar qualquer medida heroica! Também é essencial evitar fazer qualquer atendimento sem que seja do conhecimento, evitar fotografar ou filmar, podendo expor vítimas e familiares”, alerta.

Mas quando é preciso acionar socorro? O ortopedista comenta que “a intensidade do trauma é proporcional aos danos causados em veículos, energia de impacto e tipos de veículos envolvidos”. “Quanto maior a energia, maior a necessidade de socorro imediato”, indica.

No caso de vítimas presas nas ferragens, é ainda mais importante não as movimentar sem conhecimento e equipamentos específicos. “As vítimas são desencarceradas pela equipe dos bombeiros com ferramentas específicas que causam o menor dano possível e menor risco de agravar o quadro”, explica.

“Sangramentos intensos podem ser comprimidos com compressas improvisadas com tecidos até o primeiro atendimento. Em alguns casos, o torniquete tem um papel importante, mas não é facilmente manipulado por pessoas sem treinamento.

Suspeitas de lesões de coluna devem se manter imóveis até a chegada do socorro para ser mobilizada em bloco com prancha rígida, colar cervical e blocos, orienta o ortopedista cooperado da Unimed.

Caio diz que todo acidente vem de uma falha, seja humana ou material. “Façamos nossa manutenção adequada de veículos e sejamos prudentes no trânsito. E quem tiver oportunidade procure saber sobre os treinamentos de atendimentos pré-hospitalares”, conclui.

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