Estudo em Prudente usa nanopartículas para criar tinta que inibe infecções hospitalares 2y5n4o

Materiais de construção civil antimicrobianos também podem ser aplicados na agroindústria para reduzir contaminações por fungos 56c17

PRUDENTE - DA REDAÇÃO 1iv2i

Data 13/05/2025
Horário 17:30
Foto: Homéro Ferreira/Unoeste
Envolvidos nos estudos sobre aplicação de nanopartículas para criar materiais antimicrobianos
Envolvidos nos estudos sobre aplicação de nanopartículas para criar materiais antimicrobianos

Com o aporte do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), estudos desenvolvidos em integração de ambiente e tecnologia em Presidente Prudente utilizam nanopartículas para desenvolver materiais de construção civil antimicrobianos.

O desenvolvimento de tintas com adição ou recobrimento de nanopartículas resulta em materiais autolimpantes. Os resultados obtidos vêm demonstrando grande potencial e eficácia dessas tintas funcionalizadas em ambientes hospitalares.

A nova tecnologia atua contra diversos patógenos/microrganismos, tais como as bactérias Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa e o fungo Aspergillus niger.

Além de poderem ser aplicados para evitar infecções hospitalares e contaminações, os novos materiais têm utilidade na agroindústria, reduzindo a proliferação de fungos que acometem a estocagem de grãos e liberam substâncias tóxicas.

Tratamento de efluentes 2g4x4c

A adição de nanopartículas também se destaca em outros campos, como o tratamento de efluentes, que são resíduos provenientes de indústrias, esgotos e redes de captação e escoamento de águas pluviais.

Nesse sentido, estão sendo desenvolvidas nanopartículas magnéticas para o tratamento de águas contaminadas com poluentes orgânicos por degradação fotocatalítica sob luz solar ou UV (ultravioleta).

A questão central de funcionalizar as nanopartículas com propriedades fotocatalíticas com um metal magnético é possibilitar a remoção e reutilização posterior, reduzindo a necessidade de filtros para reuso ou mesmo a perda após o tratamento.

Os estudos são desenvolvidos em uma das vertentes trabalhadas pelo Grupo Ambiente e Tecnologia, liderado pela professora doutora Angela Kinoshita e que inclui bolsistas do nível de pesquisa 2, pelo CNPq.

Pesquisadores envolvidos 6u3v6j

Pelo PDPG (Programa de Desenvolvimento da Pós-graduação) Pós-doutorado Estratégico, estão envolvidos os professores doutores Jacqueline Tamashiro e Fábio Friol Guedes de Paiva.

O estágio de pesquisa é ofertado pelo PPGMadre (Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional), mantido pela Unoeste (Universidade do Oeste Paulista).

As duas bolsas de pesquisa de pós-doutorado são para a execução do projeto iniciado em setembro de 2022, com a conclusão em outubro deste ano. Os dois pesquisadores são arquitetos e urbanistas.

As pesquisas ocorrem nos laboratórios de microbiologia, de química e de construção civil da Unoeste. O ponto de partida foi com edital da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior), para a seleção de bolsistas.

Despertando a vocação científica 605n3l

Em 2023, foi publicado edital interno para IC (Iniciação Científica), resultando em quatro alunos que trabalham dentro do tema e oito alunos em temas afins de biomateriais com nanopartículas, também visando o estudo da atividade antimicrobiana.

Além disso, conforme conta Ângela, os estudos deram origem a duas pesquisas de mestrado e uma de doutorado. Os alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado são de diferentes áreas. As graduações são em Medicina, Engenharia Civil e Química.

A união de conhecimentos interdisciplinares tem possibilitado o aprofundamento técnico das pesquisas pertinentes em promover ambientes mais seguros para a sociedade, conforme os professores envolvidos.

Inseridos no grupo desde 2023, os alunos da Famepp (Faculdade de Medicina de Presidente Prudente), João Gabriel Katsumi Utimura e Nathália Toyokawa Manteiga, manifestam encantamento com o projeto.

“Isso traz nova perspectiva sobre o ambiente hospitalar. Para a formação médica, é muito importante conseguir visualizar na prática a aplicação do desenvolvimento de novo material antimicrobiano”, pontua João Gabriel.

“Essa participação nos permite ter uma visão mais integral, um conhecimento mais completo, especialmente no internato [atuação em unidades de saúde], onde infecções são assuntos recorrentes”, comenta Nathália.

Formada em química, a aluna do mestrado em Meio Ambiente, Lays da Silva Sá Gomes, vê como grande oportunidade poder por em prática seus conhecimentos na pesquisa sobre nanopartículas magnéticas no tratamento de efluentes.

O engenheiro civil egresso da Unoeste, Vitor Peixoto Klienchen de Maria, faz o doutorado em Meio Ambiente e tem como projeto de pesquisa a aplicação de nanomartículas de óxido de zinco em argamassa e tinta para evitar bactérias e fungo. 

Ampla divulgação 60j6h

Nos últimos anos, os resultados dos estudos vêm sendo divulgados nos Enepes (Encontros de Ensino, Pesquisa e Extensão) da Unoeste e em congressos internacionais, como o 21º e 22º B-MRS (Brazilian Materials Research Society), nos anos de 2023 e 2024.

Dia 17 de junho, Jacqueline e Fábio irão fazer palestra on-line sobre “inovações em tratamento de efluentes mediados por nanomateriais e novos materiais antimicrobianos na construção civil para benefícios ao ambiente e a saúde”.

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