Um grupo de músicos e amantes da boa música está dando vida a uma nova e vibrante tradição em Presidente Prudente: o Coletivo Musical da Vila Furquim, um encontro artístico e colaborativo que acontece sempre na última terça-feira de cada mês, das 20h às 21h40, com entrada gratuita, cerveja gelada, espetinho e muito som. Junho será o terceiro mês do evento, que já ocorreu em abril e maio.
O cenário do movimento é a charmosa Quintino Bocaiuva, 1.058 (em frente aos bares da Lucimar e do André), ao lado da tradicional Estação Quintino — um espaço que se transformou em ponto de encontro para quem valoriza a arte em sua forma mais livre e democrática. No mês de maio já rolou, e a próxima edição está marcada para junho, com data a ser confirmada.
A dinâmica do evento é simples e direta: a cada edição, um músico ou banda é convidado para se apresentar por aproximadamente uma hora e meia. Não há cachê fixo — o apoio financeiro vem por meio de doações espontâneas via PIX, por meio de um QR Code personalizado exibido no local, no sistema conhecido como “ar o chapéu”. O público contribui conforme puder e quiser, reconhecendo o talento e incentivando a cena local.
Após a apresentação principal, o palco se torna livre para intervenções artísticas, jam sessions e colaborações musicais espontâneas. A ideia é criar uma atmosfera aberta e inclusiva, onde músicos possam experimentar, trocar experiências e envolver o público em um ambiente intimista, descontraído e acolhedor.
O Coletivo Musical nasce do desejo de fortalecer a cultura independente, gerar renda para músicos e criar espaços de escuta e expressão fora dos circuitos comerciais. Comandado de forma colaborativa entre os próprios artistas, o evento já vem chamando atenção e ganhando cada vez mais adeptos, tanto no palco quanto na plateia. Entre os músicos que participaram das primeiras edições estão Da Silva, Ivan Laurindo, Zilvan, Ulisses (Pai Galo), Kota, Julia e Matheusinho Umbigae.
Com direito a petiscos e cerveja durante toda a noite, a proposta é reunir amigos, celebrar a música e manter viva a chama da arte autoral e experimental na cidade. A cada mês, uma nova voz, um novo ritmo e novas conexões surgem na Vila Furquim.