Após 11 anos, HR realiza cirurgia cerebral com paciente acordado 6t83e

Procedimento foi realizado em um paciente de 36 anos que, após exame de imagem, detectou uma lesão progressiva 1z507

PRUDENTE - DA REDAÇÃO 1iv2i

Data 02/09/2023
Horário 11:25
Foto: HR/Presidente Prudente
Com o paciente acordado, a equipe começa a monitorar a área do cérebro através de estímulos
Com o paciente acordado, a equipe começa a monitorar a área do cérebro através de estímulos

Na sexta-feira, após 11 anos, uma equipe médica do HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo de Presidente Prudente realizou um procedimento cirúrgico com o paciente acordado. Trata-se de um paciente jovem, de 36 anos, que foi diagnosticado pelo quadro clínico de dor de cabeça progressiva.

Conforme o neurocirurgião do HR, Paulo André Ferrari, o paciente foi submetido a exame de imagem onde detectou a lesão expansiva. “Durante a avaliação, nós notamos que ela pegava tanto a parte motora quanto a área da fala. A parte motora consegue motorizar com o paciente sedado, mas a área da fala, não. Por isso, o intuito nosso de operá-lo acordado”, ressalta o especialista.

Ele explica que o processo começa alguns dias antes da cirurgia, com testes feitos, principalmente, para definir a fala do paciente, se já tem um déficit prévio ou não. “Então, foi feita uma avaliação com fonoaudiólogo, neurocirurgião e anestesista. O paciente tem que ter um bom perfil psicológico para ser submetido a essa cirurgia. Então, após toda essa avaliação e o paciente concordado com a cirurgia, marcamos o procedimento”, frisa.

O médico acrescenta que a cirurgia inicia com o paciente sedado. Começa toda a parte de abertura de pele, retirada do osso até a exposição do cérebro. “Nesse momento, o paciente é superficializado da sedação e acorda. E, com ele acordado, começamos a monitorar a área do cérebro através de estímulos, conversas com o paciente, toda a área da fala e também a área motora”, destaca. Essa intervenção envolve dois anestesistas, dois neurocirurgiões, um neurofisiologista e um médico patologista que vai acompanhar o procedimento também.

“É uma cirurgia de alta complexidade, com riscos sim, como todas as cirurgias que a gente faz com anestesia geral. É uma neurocirurgia, mas nós estamos usando todos os recursos necessários para que a cirurgia ocorra com êxito”, frisa.

“Só agradecer o empenho de todos, do hospital e de toda equipe desde o início. Tudo para o bem-estar do paciente que é nosso objetivo. Trazer um tratamento de qualidade, sem acrescentar nenhum déficit, e a meta é que o paciente fique bem”, finaliza o médico.

 

A TÉCNICA
A técnica, que envolve vários profissionais, dentre eles fonoaudiólogo, neurocirurgião, neurofisiologista, anestesista e patologista, é indicada em casos de tumor cerebral, do qual pode estar localizado em regiões diretamente envolvidas com os mecanismos da fala, visão e funções motoras.

Este procedimento é um método moderno e indolor, que contribui para a diminuição dos riscos de sequelas pós-operatórias, inclusive, parcialmente feita com o paciente acordado. A última vez que a unidade contou com um paciente com a necessidade do emprego desta técnica, foi em fevereiro de 2012.

 

Fotos: HR/Presidente Prudente

Médico explica que a cirurgia inicia com o paciente sedado

 

 

 

 

Publicidade

Veja também 3r422j

Esportes 5v1a1n

Notícias Alta Roda

Turismo 1h5a49

Notícias Diário de Bordo

Guias 1z2e5

Todos Comer e Beber
ANUNCIE AQUI

Segurança 2a2g3x

Site Seguro

Redes Sociais 2r6b2w

Associado: 545j4