O Aeroporto de Presidente Prudente, istrado pela ASP (Aeroportos Paulistas), registrou um aumento no número de ageiros nos primeiros seis meses de 2024. De acordo com a concessionária, aproximadamente 144 mil ageiros aram pelo aeroporto durante este período, representando um crescimento de 9% em relação ao mesmo período em 2023, quando foram atendidos cerca de 132 mil viajantes, considerando tanto embarques quanto desembarques.
Além do aumento no número de ageiros, o Aeroporto Adhemar de Barros também apresentou um crescimento no número de voos. No primeiro semestre deste ano, foram registrados pela ASP cerca de 1.150 voos, um incremento de 29% em relação ao ano ado, quando o total foi de 892 chegadas e partidas.
Para atender à demanda crescente durante o período de férias escolares em julho, a concessionária indica que o Aeroporto de Prudente está com 11 frequências adicionais da Azul Linhas Aéreas para os aeroportos de Maceió (AL) e Recife (PE) até o dia 3 de agosto. As viagens serão realizadas aos sábados e segundas-feiras, respectivamente, com aeronaves do tipo Airbus A320, com capacidade para até 174 ageiros.
Além das rotas adicionais, os clientes também podem contar com chegadas e partidas regulares para Porto Seguro (BA) e Natal (RN) aos sábados e domingos, facilitando a mobilidade para destinos turísticos no nordeste brasileiro.
O economista Adriano Machado Santos analisou o cenário, destacando que o aumento na movimentação de ageiros e voos no Aeroporto de Presidente Prudente “é uma tendência conjuntural”.
“Aqui em Prudente, também vemos o incremento da malha interna. Com isso, automaticamente, é possível explicar que houve um aumento nos voos. Os voos até São Paulo são os mais procurados. Comprando com uma certa antecedência, os valores são um pouco mais competitivos do que ir de carro. Então, com o aumento da disponibilidade de voos, automaticamente este fluxo foi aumentando e preenchendo esta disponibilidade aberta, e isso em relação a preço também. Lembrando que viagens corporativas geralmente pagam um pouco mais, então o fator preço não é tão determinante, diferentemente de viagens para eio, em que esta questão orçamentária fica um pouco mais delicada”, explicou Adriano.
O economista também acredita que, com os esforços da concessão para ampliar a oferta de voos, a tendência é que esta demanda seja preenchida e os preços possam até diminuir um pouco.
“Considerando que, segundo eles [ASP], há um trabalho na questão da concessão para ampliar esta oferta, acredito que, automaticamente, será preenchida também e o preço pode até cair um pouquinho”, concluiu Santos.
