Depois do sucesso absoluto em “Dahmer: Um Canibal American”, “American Crime Story”, etc... Ryan Murphy segue sua obsessão em crimes reais e dessa vez retrata o famoso caso dos irmãos Menendez, dos filhos que mataram os pais em Los Angeles no final dos anos 80.
A parceria de Murphy com a Netflix, não é algo novo ou inovador, mas consegue se manter engajado, por conta do interesse do público em suas temáticas. Aproveitando das controvérsias da vida real, o diretor faz com que nada é deixado claro e, consequentemente, pouco interesse é criado na relação deles com os pais ou mesmo nos motivos do crime em si.
O que segura o primeiro arco da série é a atuação magnética da dupla protagonista, que mesmo dividindo momentos com um gigante como Javier Bardem, conseguem fazer jus ao posto de protagonistas. Ambos são parecidos, mas têm formas diferentes de mostrar inseguranças; Erik é agressivo, Lyle recatado, mas nem por isso o roteiro esquece a aura monstruosa deles.
Mas o sensacionalismo não perde tempo e anda lado a lado com a narrativa apelativa. Mas o faz de uma maneira sem vergonha de ser e com instrumentos narrativos que dificilmente não engajam qualquer tipo de espectador. Vale a pena!
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